O dedinho

Existem coisas que se atraem: o dedinho e o sofá, camisa branca e um pedaço de pizza cheio de catchup, a geléia da torrada e o tapete da cozinha... são coisas que se atraem mas não deveriam. Por quê? Porque algumas dessas coisas causam dor, outras só decepção.

E algumas coisas não fazem sentido. Vivo me perguntando o porque de sempre estar batendo o dedinho no sofá. Será que eu nunca aprendo? E não, não adianta você olhar por onde anda, porque o sofá vai estar sempre lá, esperando o momento em que você estiver distraído para seduzir o seu pobre dedinho...

Uma guerra deixa lembranças e traumas, um tombo deixa cicatrizes, um amor deixa marcas, um dedinho no sofá causa dor... O amor é uma guerra e também um sofá. Uma guerra que, como em qualquer guerra, não deixa que nenhum dos lados saia completamente ileso. Se ninguém sai ferido, é porque não existiu a guerra, não existiu o amor. Um sofá que, como eu já disse, está ali, esperando um momento de distração para fazer você chorar mais uma vez...

É, algumas coisas realmente não fazem nenhum sentido -comparar amor com uma guerra e um sofá, por exemplo. Mas se quer saber, tanto faz! Nunca quis que as coisas que eu digo fizessem sentido, a verdade é que meu dedinho ainda dói, dói muito.

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