Não espere demais
Não espere muito de mim. Não tenho muito talento para dizer ou fazer o que as pessoas esperam que eu faça. Na maioria das vezes, elas se decepcionam. Então não se encha de expectativas a meu respeito, não se engane com as aparências. Não espere demais, eu não quero magoar você.
Falando assim, faço parecer tão fácil, não é? "Não crie expectativas". Como se a gente conseguisse mesmo controlar esse tipo de coisa. É, eu sei. Sei muito bem, mais do que gostaria.
Vivo me enchendo de expectativas a respeito de muita coisa, muita gente. Na maioria das vezes, eu me decepciono, outras vezes eu só me surpreendo. Vivo dizendo pra mim mesma: "Hey! Seja mais realista!", mas não adianta muita coisa. Eu sonho demais e sou impaciente, impulsiva e ansiosa demais pra ser realista.
Minha maior especialidade é magoar quem eu gosto. Não, não me orgulho disso. Nem um pouco. Mas às vezes a gente precisa enxergar a verdade, por mais difícil que seja. A gente precisa ser realista alguma vez na vida. Como já disse, sou raramente...
Por isso eu digo: Não espere muito de mim. Não quero te magoar com a minha estupidez. Sim, porque um dia, vou perder a cabeça, agir por impulso, falar sem pensar e magoar você com toda essa minha arrogância que normalmente fica "escondida". Depois eu vou me arrepender, ver o quanto fui idiota, mas pode ser tarde demais. Você já vai estar chateado e decepcionado demais, e talvez fique assim por algum tempo. É, pode acontecer, sim. E eu não me orgulho disso. Nem um pouco. Só acho que as pessoas precisam estar cientes. Elas precisam saber que, embora eu seja bem previsível na maior parte do tempo, posso deixar de ser de vez em quando.
A verdade é que eu não conheço "meio termo". Não sei o que significa "mediano", "padrão". Eu vivo entre extremos: ou amo, ou não suporto; ou muito feliz, ou muito triste; ou muito calma, ou extremamente irritada. É como se eu ficasse oscilando entre o muito e o pouco, porque não sei ficar no "mais ou menos". Não sei ser "mais ou menos feliz", ou "gostar mais ou menos" de algo. Não gosto de ser assim. Sou feliz do jeito que sou, mas não deve ser muito saudável agir como se só existisse tudo ou nada. Isso assusta a maioria das pessoas. Normalmente, elas não estão acostumadas a conviver com alguém que está rindo com você agora e que dali 5 minutos, pode se irritar com você e ter a vontade (só a vontade) de bater a sua cabeça contra a parede até fazer você perder a consciência.
Eu vivo entre extremos, fujo um pouco (ou muito) do padrão. Sonho, canto, sorrio, choro demais. Me escondo demais. Fujo. Fecho todas as janelas ao mesmo tempo que escancaro a porta, ponho todas as cartas na mesa. E eu não tenho talento, nem ânimo, nem paciência pra ser diferente. Vivo oscilando. Então não espere demais. É só o que eu peço: Não espere muito de mim.
Falando assim, faço parecer tão fácil, não é? "Não crie expectativas". Como se a gente conseguisse mesmo controlar esse tipo de coisa. É, eu sei. Sei muito bem, mais do que gostaria.
Vivo me enchendo de expectativas a respeito de muita coisa, muita gente. Na maioria das vezes, eu me decepciono, outras vezes eu só me surpreendo. Vivo dizendo pra mim mesma: "Hey! Seja mais realista!", mas não adianta muita coisa. Eu sonho demais e sou impaciente, impulsiva e ansiosa demais pra ser realista.
Minha maior especialidade é magoar quem eu gosto. Não, não me orgulho disso. Nem um pouco. Mas às vezes a gente precisa enxergar a verdade, por mais difícil que seja. A gente precisa ser realista alguma vez na vida. Como já disse, sou raramente...
Por isso eu digo: Não espere muito de mim. Não quero te magoar com a minha estupidez. Sim, porque um dia, vou perder a cabeça, agir por impulso, falar sem pensar e magoar você com toda essa minha arrogância que normalmente fica "escondida". Depois eu vou me arrepender, ver o quanto fui idiota, mas pode ser tarde demais. Você já vai estar chateado e decepcionado demais, e talvez fique assim por algum tempo. É, pode acontecer, sim. E eu não me orgulho disso. Nem um pouco. Só acho que as pessoas precisam estar cientes. Elas precisam saber que, embora eu seja bem previsível na maior parte do tempo, posso deixar de ser de vez em quando.
A verdade é que eu não conheço "meio termo". Não sei o que significa "mediano", "padrão". Eu vivo entre extremos: ou amo, ou não suporto; ou muito feliz, ou muito triste; ou muito calma, ou extremamente irritada. É como se eu ficasse oscilando entre o muito e o pouco, porque não sei ficar no "mais ou menos". Não sei ser "mais ou menos feliz", ou "gostar mais ou menos" de algo. Não gosto de ser assim. Sou feliz do jeito que sou, mas não deve ser muito saudável agir como se só existisse tudo ou nada. Isso assusta a maioria das pessoas. Normalmente, elas não estão acostumadas a conviver com alguém que está rindo com você agora e que dali 5 minutos, pode se irritar com você e ter a vontade (só a vontade) de bater a sua cabeça contra a parede até fazer você perder a consciência.
Eu vivo entre extremos, fujo um pouco (ou muito) do padrão. Sonho, canto, sorrio, choro demais. Me escondo demais. Fujo. Fecho todas as janelas ao mesmo tempo que escancaro a porta, ponho todas as cartas na mesa. E eu não tenho talento, nem ânimo, nem paciência pra ser diferente. Vivo oscilando. Então não espere demais. É só o que eu peço: Não espere muito de mim.