Linha do tempo
Quando se é criança, te ensinam que você deve ser cortês, deve seguir as regras, deve respeitar os mais velhos, e pedir a benção aos avós. Há quem diga que isso é pura besteira, e quem diga que essas são coisas essenciais que você leva pro resto da vida.
Na adolecência, você acha que ser um "rebelde sem causa" e desrespeitar todas as regras é a coisa certa a se fazer. Você acha que seus avós nunca vão te entender porque você é da "ultima geração", mas não se dá conta que um dia você passará do moderninho para o julga "ultrapassado" sem nem notar. Há quem diga que rebeldia é uma fase, e quem diga que é "falta de umas boas palmadas".
Quando você se torna um adulto, começa a se dar conta que não vai passar a vida toda dependendo dos pais, e mais uma vez, as regras que te ensinaram na infância vão vir à tona. Você percebe que algumas dessas regras realmente são importantes, porque construíram o seu caráter, e você vai passá-las a seus filhos, que passarão aos seus netos... Sempre adicinando ou retirando algo, mas sem mudar a essência: família é a base de tudo, e é tudo que você tem.
Com o tempo você percebe que a sua família não é e nem nunca vai ser igual à uma família de comercial de margarina, mas aprende que ela é e sempre vai ser a sua base, sua fortaleza e sua maior riqueza. Passe o tempo que for, aconteça o que acontecer.
E quando a gente pára pra pensar no que fez na vida vêm as lembranças e você sente aquela vontade de ter tudo de volta, sente saudade de quem já se foi, sabe a falta que faz.
As brincadeiras na praça em frente à casa dos seus avós paternos lembram como é bom ter uma família grande e unida. Primos correndo pra todos os lados mostram como você foi uma criança feliz.
O jeito como sua avó adorava "estragar" os netos (todos, um por um), a risada dela, o abraço, as comidas e até o jeito d'ela dizer "obrigado, sim?" vão te fazer lembrar a falta que ela te faz.
O jeito como o pai da sua mãe sorria, mesmo quando todos sabiam que ele não estava bem, e o amor que ele tinha pela vida vão te fazer entender que você faz parte de uma família de guerreiros e que você é forte também. Vai lembrar que jogar baralho não é só uma questão de sorte, a experiência também conta! Aí é só fechar os olhos pra ver ele sentado na cama com um jogo de cartas esperando você chegar.
As pessoas que você viu ir embora de um jeito que não queria ver, coisas pelas quais você nunca pensou que nunca fosse passar... Lembra? Tudo isso vai trazer, de alguma forma, elas pra perto de você.
Os filmes de "terror" que você gravou com os primos na casa dos avós, com direito a muito extrato de tomate, gritaria e cara de medo, vão te fazer rir e te mostrar como é criativo. As noites de pijama na sua casa, com filme, brigadeiro e conversas até o dia amanhecer, com certeza te trarão saudades. Os videos pulando na piscina, as fotos no lugar que ama, as semanas de férias na casa das tias (que você torcia que nunca terminassem), as trancinhas que fez nos cabelos das primas. Tudo vai te trazer coisas boas e te mostrar que mesmo no piores momentos tinha alguém lá pra te abraçar e dizer que ia ficar tudo bem. Porque nas piores horas, quando vocês partilharam da mesma dor, eles estavam lá, como sempre vão estar.
E é assim que você se dá conta do quão especial é ter com quem contar. O quão "mágico" é ter a melhor família do mundo. E que, no final da vida, você vai lembrar desse presente que seu pai e sua mãe te deram, e vai lembrar também dos seus amigos mais especiais, porque eles foram a familia que você pôde escolher.
Vai lembrar sorrindo do jeito como você dizia "Benção Vô(ó)" e do sorriso deles ao dizer "Deus te abençoe, minha filha."
Na adolecência, você acha que ser um "rebelde sem causa" e desrespeitar todas as regras é a coisa certa a se fazer. Você acha que seus avós nunca vão te entender porque você é da "ultima geração", mas não se dá conta que um dia você passará do moderninho para o julga "ultrapassado" sem nem notar. Há quem diga que rebeldia é uma fase, e quem diga que é "falta de umas boas palmadas".
Quando você se torna um adulto, começa a se dar conta que não vai passar a vida toda dependendo dos pais, e mais uma vez, as regras que te ensinaram na infância vão vir à tona. Você percebe que algumas dessas regras realmente são importantes, porque construíram o seu caráter, e você vai passá-las a seus filhos, que passarão aos seus netos... Sempre adicinando ou retirando algo, mas sem mudar a essência: família é a base de tudo, e é tudo que você tem.
Com o tempo você percebe que a sua família não é e nem nunca vai ser igual à uma família de comercial de margarina, mas aprende que ela é e sempre vai ser a sua base, sua fortaleza e sua maior riqueza. Passe o tempo que for, aconteça o que acontecer.
E quando a gente pára pra pensar no que fez na vida vêm as lembranças e você sente aquela vontade de ter tudo de volta, sente saudade de quem já se foi, sabe a falta que faz.
As brincadeiras na praça em frente à casa dos seus avós paternos lembram como é bom ter uma família grande e unida. Primos correndo pra todos os lados mostram como você foi uma criança feliz.
O jeito como sua avó adorava "estragar" os netos (todos, um por um), a risada dela, o abraço, as comidas e até o jeito d'ela dizer "obrigado, sim?" vão te fazer lembrar a falta que ela te faz.
O jeito como o pai da sua mãe sorria, mesmo quando todos sabiam que ele não estava bem, e o amor que ele tinha pela vida vão te fazer entender que você faz parte de uma família de guerreiros e que você é forte também. Vai lembrar que jogar baralho não é só uma questão de sorte, a experiência também conta! Aí é só fechar os olhos pra ver ele sentado na cama com um jogo de cartas esperando você chegar.
As pessoas que você viu ir embora de um jeito que não queria ver, coisas pelas quais você nunca pensou que nunca fosse passar... Lembra? Tudo isso vai trazer, de alguma forma, elas pra perto de você.
Os filmes de "terror" que você gravou com os primos na casa dos avós, com direito a muito extrato de tomate, gritaria e cara de medo, vão te fazer rir e te mostrar como é criativo. As noites de pijama na sua casa, com filme, brigadeiro e conversas até o dia amanhecer, com certeza te trarão saudades. Os videos pulando na piscina, as fotos no lugar que ama, as semanas de férias na casa das tias (que você torcia que nunca terminassem), as trancinhas que fez nos cabelos das primas. Tudo vai te trazer coisas boas e te mostrar que mesmo no piores momentos tinha alguém lá pra te abraçar e dizer que ia ficar tudo bem. Porque nas piores horas, quando vocês partilharam da mesma dor, eles estavam lá, como sempre vão estar.
E é assim que você se dá conta do quão especial é ter com quem contar. O quão "mágico" é ter a melhor família do mundo. E que, no final da vida, você vai lembrar desse presente que seu pai e sua mãe te deram, e vai lembrar também dos seus amigos mais especiais, porque eles foram a familia que você pôde escolher.
Vai lembrar sorrindo do jeito como você dizia "Benção Vô(ó)" e do sorriso deles ao dizer "Deus te abençoe, minha filha."