Aponta pra fé e rema
Sou melhor com papel e caneta do que com a fala, e por isso permaneço escondendo no meu coração as coisas que ficam presas na garganta quando a boca não abre. Hoje reencontrei meu bloquinho de coisas nunca ditas. Abri numa página qualquer e li: "Você me mostrou a calmaria quando eu só conhecia furacões que me arrastavam e depois me deixavam no chão." Arranquei a página e te mandei pelo correio com um bilhetinho colado: "Nunca te disse mas hoje te escrevo. Aponta pra fé e rema. Essa tempestade logo vai acabar"